sexta-feira, 4 de setembro de 2015

A filosofia da felicidade!




"Acusar os outros das suas infelicidades é  tolice, responsabilizar-se a si próprio por todas as contrariedades é coisa de um homem que começa a instruir-se; e não culpabilizar ninguém, nem tão pouco a si próprio  já é compreensão de um homem perfeitamente instruído". ( Epiteto)




           Como viver uma vida plena e feliz? Como ser uma pessoa com boas qualidades morais? Como a Ética contribui para a uma vida de felicidade? Estas foram algumas questões existenciais as quais o filósofo escravo epiteto dedicou a responder em vida.

            Ele acreditava que o objetivo principal da filosofia era ajudar as pessoas comuns a enfrentar positivamente os desafios diários e a lidar com as inevitáveis perdas, decepções e mágoas da vida. Para este, quando a alma grita por socorro é sinal de que chegamos a um estágio necessário e maduro de reflexão sobre nós mesmos. Nesse estágio ele nos convida a não desistir, mas nos debruçarmos perante nossos pensamentos para sua total compreensão.

            Este filósofo, que viveu em regime de escravidão, exorta-nos quanto ao fato de que mesmo diante de problemas externos incontroláveis, sempre poderemos escolher nossas reações diante destes.E vai além ao afirmar que não são os problemas que nos causam sofrimento, mas nossas interpretações, ou seja, a forma como os encaramos.

        Por fim diz, a verdadeira felicidade é um verbo. É o desempenho contínuo, dinâmico e permanente de atos de valor. A vida em expansão, cuja base é a intenção de buscar a virtude, é algo que improvisamos continuamente, que construímos a cada momento. Ao fazê-lo, nossa alma amadurece. Nossa vida tem utilidade para nós mesmos e para as pessoas que tocamos. 
          Só há um caminho para felicidade, o conhecimento de si mesmo e a prática do bem comum (Ética), tudo o mais é ilusão.

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