sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

A desmascarando a farsa do subfinanciamento da saúde!!

   


 



                A verdade é única e absoluta, entretanto existem vários caminhos para alcançá-la, eis o relativismo dos fatos. A verdade em análise é: Temos que promover melhorias significativas em nosso sistema universal de saúde, isso é um fato indiscutível. Entretanto, tenho percebido um clamor poético e pueril da base do executivo por mais verbas para o setor, argumentando o subfinanciamento deste, o que bem é verdade.Porém,  tal problemática claro que não se deve a ausência da CPMF, afinal, problemas como os de hoje também tínhamos durante o período áureo deste imposto provisório. O problema central é que os parcos recursos investidos em saúde por parte da União é que são escassos.Vejamos a seguinte lógica matemática e simples: Comemoramos a conquista de sermos  a 5° economia do mundo, por outro lado, como podemos ter um setor tão importante subfinanciado se não for simplesmente por falta de prioridade para com este? Mesmo com tantos impostos cobrados, pela segunda vez consecutiva,  o Brasil ficou em último lugar no ranking internacional sobre o retorno em que os cidadãos obtêm em relação aos impostos que eles pagam.
             Ainda segundo o TCU, a saúde corresponde a 1/3 de toda a corrupção do País, sendo assim, questiono: Precisamos mesmo de uma contribuição social para a saúde? Por que  antes de criarmos uma nova taxa para o setor não tentamos enxugar a máquina pública, pondo fim a  milhares de cargos comissionados  com altos salários, realizando auditorias dos recursos públicos de forma responsável e racional e , principalmente, punindo severamente os corruptos, não apenas os exonerando dos cargos que ocupam. Não investimos 10 % dos PIB da união em saúde e vemos secretários do setor clamarem por recursos, e a solução simplistas que estes propõem é a criação de um novo imposto!! Ressalto que o Brasil é único País do mundo com sistema universal de saúde em que o setor privado  investe mais que o setor público. 
         Porque não se briga por uma distribuição mais justa e igualitária dos recursos da união? Como podemos ser convencidos a aceitar um novo imposto quando sabemos que o dinheiro público está financiando “shows milionários” em belas praias nordestinas ou sendo desperdiçados com milhões em verbas e mais verbas de gabinetes? Como nos convencer quando os fatos falam por si mesmo, empresas fantasmas, ONG's sem escrúpulos, mensalões, falsas obras, corrupção no judiciário, etc....

             Por respeito ao povo brasileiro senhores deputados e políticos, busquem antes mudar este terrível e assombroso quadro que vivemos em vez de penalizar mais uma vez a nação com um imposto adicional, em um País sem retorno social daquilo que se é cobrado.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Razões


Não há razão em não te amar
Não há razão em não te querer
Não há razão em te esquecer
Não há verso que em ti não seja para cantar

Não há como não rimar no teu pensar
Não há como deixar de te escutar
Não há como escolher entre eu e você no caminhar
Não há como te ter e não regozijar

Há razão para ouvir teu falar
Contigo há razão para viver sem pesar
Há razões para te ensinar
A beijar-me sem hora  para acabar

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Reality Show: Razões do sucesso.

           
               



           Você já parou para pensar qual o real motivo do sucesso BBB e outros similares? O que faz milhares de pessoas dedicarem parte de suas vidas a acompanhar por quase 3 meses a vida de desconhecidos através da televisão? Seria apenas uma nova expressão social "voyerista" incrustada no inconsciente coletivo? Alguns poderiam dizer que não passa de um programa interativo de massa, sem raízes explicativas, uma novela da vida real, entretanto vejamos algumas questões antes de qualquer conclusão superficial.
                    Sabemos que o homem é um ser social  que depende até certo ponto da opinião e aceitação do grupo  o qual está inserido para sua plena realização, isto inclui ser percebido e perceber o próximo. Infelizmente, devido as pressões da sociedade contemporânea de  exigências excessivas na produção de resultados, os laços familiares  e de amizades têm sido um pouco delegados para segundo plano, pois a lógica produtiva para manter o atual meio de produção deve ficar em primeiro lugar.Tal pensamento tem crescido de tal forma que temos dado um grande espaço para atuação de vícios de espírito tipicamente humano, como o egoísmo e a busca de prazeres sensoriais destrutivos.
                     Devido à forte pressão produtiva, agora implantada a partir da infância, muitos indivíduos, sem o preparo psicológico adequado para suportar tal sistema, são acometidos com inúmeros transtornos psiquiátricos, constatado no "pool" desses distúrbios nas civilizações ocidentais que trabalham com a lógica desenfreada de resultados a qualquer custo para o aumento insano da margem de lucro das empresas.
                    A família, nesse contexto, apresenta-se como uma vitrine de apresentação de sucesso profissional, exposta  muitas vezes como uma falsa imagem de felicidade, quando na verdade o diálogo interno é inexistente ou sustentado por laços frágeis e insensíveis.
                  Ouvir o próximo virou hábito obsoleto, não temos tempo para encerrar nossas atividades por alguns minutos e auxiliar um amigo ou mesmo um familiar com nosso valoroso e caro tempo. Afastamo-nos dos que mais amamos e esquecemos que precisamos do próximo para ser feliz, pois a satisfação individual é uma efêmera ilusão capitalista.
                    Nesse contexto, mesmo sem tempo para amar o próximo, deparamo-nos com uma realidade marcante, adoramos ver desconhecidos na televisão, analisamos o dia a dia, os problemas, as situações difíceis destes, compartilhamos as aflições daqueles estranhos até então para nós. Naturalmente essa inclinação é fruto da necessidade de estarmos envolvidos com pessoas, assim, de forma fantasiosa aceitamos com gratidão os relacionamentos a distância de um "reality show". Não paramos para escutar nossos entes queridos, esquecemos de exercer o amor na vida diária, de querer conhecer o pequeno zelador que passa por nós diariamente, mas estamos de prontidão para nos envolver com arquétipos distantes e televisivos. É muito mais cômodo esse tipo de relacionamento, podemos parar de sofrer na hora que quisermos, basta para isto apertarmos a tecla "off" da televisão, escutar apenas o que queremos parece-nos agradável,  participar das festas em conjunto a distância é uma maravilha, vivermos e compartilharmos tal experiência com os "big brothers" satisfaz temporariamente nosso real desejo íntimo que é ser feliz  e viver em harmonia na coletividade humana.
                    O verdadeiro espetáculo da vida esquecemos, não nos deixamos envolver com o próximo, pois isso exige tempo, dedicação, cuidado real e palpável.Vivemos em um mundo real que está sendo levado para sendas virtuais.Enfim, estamos distantes de nós mesmos, isolados, ilhados em um show único e potencialmente divino que é a vida real.


sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

A origem dos três reis magos

                 





         A história dos visitantes do oriente foi relatada na bílblia no livro de Mateus 2, entretando não se sabe ao certo se eram realmente três, mas que era  mais de um e supostamente 3 por terem sido entregues três presentes: ouro, incenso e mirra. Os visitantes do oriente foram chamados de magos, que no período eram associados a sacerdotes ou sábios, e, por virem do oriente, certamente teriam grande influência do zoroastrismo, ou, até mesmo, serem sacerdotes desta antiga religião Persa. Existem poucas evidências de que eram de fato "Reis", mas pelo fato de serem guiados "pelas estrelas" certamente detiam profundo conhecimento de astronomia, ciência profundamente estudada no mistérios orientais.Depois de aproximadamente 800 anos após o nascimento de jesus, eles receberiam nomes: Belchior ou Melchior, que quer dizer "meu rei é luz", Gaspar, "Aquele que vai inspecionar" e Balthazar, " Deus manifesta o rei".
                       A exegese vê na chegada dos reis magos o cumprimento a profecia contida no livro dos Salmos (Sl. 71, 11): “Os reis de toda a terra hão de adorá-Lo”.Os magos, portanto, representavam os reis de todo o mundo, representando as três raças humanas existentes, brancos, negros e pardos, em idades diferentes. Assim, Melquior entregou a Jesus ouro em reconhecimento da realeza; Gaspar, incenso em reconhecimento da divindade; e Baltasar, mirra em reconhecimento da humanidade e da imortalidade.
                        Muito provavelmente a "estrela de de Belém"  pode ter sido um alinhamento planetário entre Júpiter, Saturno e Marte, representando simbolicamente os três povos conhecidos: o branco (Júpiter) representado por Melchior, o negro (Saturno), representado por Baltazar, e o amarelo, asiático (Marte), Gaspar. Esse fenômeno celeste aconteceu por volta do ano 6 a.C, já que se sabe que o nascimento de Jesus pode ter ocorrido de 6 a 7 anos antes do inicio do nosso calendário, que passou por várias reformas e ajustes.
                     A astronomia nesse período tinha um papel muito importante no oriente médio, por isso seria natural associar um evento celeste ao nascimento de Jesus, assim como se associou um eclipse à morte de Herodes e um cometa ao assassinato de Júlio César em 44 a.C.
                     Entretanto, a "estrela de Belém" teria sido a mais bela de todas, tal fato chamou atenção de diversos astrólogos da epóca e  marcou o início de uma nova era: O nascimento de Cristo, o messias, para a salvação da humanidade. Apartir desse momento, ocorreria a ruptura de velhos dogmas para dar surgimento ao novo caminho e a redenção da humanidade através de Jesus Cristo. Yeshua veio para resgatar a humanidade da escuridão, não pela religião, mas pelo amor.
                        Todos somos "reis" de nossas vidas, portanto, possamos refletir hoje acerca do que temos a oferecer a cristo e a humanidade além de velhas práticas religiosas. Temos tanto a agradecer pelo milagre da vida que meus lábios se fecham diante da constatação das maravilhas de Deus, assim observo em adoração, em um silêncio que tudo fala.

Feliz  2012!!!