quarta-feira, 29 de julho de 2015

Um desacato a Ciência




"Sigo o cientista filósofo, que não se encaixa em correntes ideológicas, que não teoriza seus viesses, que nada nega a princípio, mesmo que desafie suas crenças, que sabe que sua principal descoberta jamais será proposital, portanto reconhece que precisa experimentar a sorte, o erro e aleatoriedade".



Nada sei o que saberei. Eis  o drama da imprevisibilidade da vida. Tentamos a todo custo encaixa os fenômenos sociais na curva gaussiana. Nenhuma teoria social consegue prever o futuro, todas são narrativas de um recorte do passado com o olhar contaminado do hoje a partir de estórias de outros. Parafraseando o profeta, digo que tudo é Falácia de falácia, tudo é uma grande falácia. A ciência esta estéril com tanto academicismo metodológico, fixado nas regras, não no conteúdo e significado. Declino de teorizar a vida, seus encantos e desencantos, apenas aceito, observo e sinto tudo ao seu modo. Sigo o cientista filósofo, que não se encaixa em correntes ideológicas, que não teoriza seus viesses, que nada nega a princípio, mesmo que desafie suas crenças, que sabe que sua principal descoberta jamais será proposital, portanto reconhece que precisa experimentar a sorte, o erro e aleatoriedade.