segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Desilusão e Ilusão..

                              





                             Com o tempo percebemos que não é apenas o tempo que é relativo, mas também nossos conceitos, atitudes, opiniões e a própria vida.Tudo é uma ilusão, para onde olho vejo inverdades descritivas consideradas verdadeiras e absolutas.Somos tão frágeis e sensíveis que sequer toleramos determinados questionamentos, pois nos é doloroso a dilaceração de nossos dogmas,  jogando-nos em um "inferno" particular.
                                  Esse "inferno" é uma situação de quase morte, mesmo com a vida material ativa, o embate pessoal é tremendo, árduo e penoso.Mas aos que se submetem, digo que ao sair vitorioso,  percebe-se que tudo que fazíamos era uma ilusão. A vida recomeça com um novo sentido ao reacender a centelha divina no interior.
                                Existe uma única verdade absoluta dentro do próprio homem, inacessível a sua própria carne, de caminhos tortuosos, não é fácil como é dito em prevalentes métodos "religare" do mundo.Tão difícil é esse caminho que é mais fácil para o homem explorar o exterior, e mais rápido é chegar até a Lua. Como Salomão digo: nada mais quero, pois tudo que tenho me basta, falta-me, porém, a maior de todas as riqueza: o ouro dos alquimistas, o monte sinai judeu, o olimpio dos gregos,a amante dos caldeus solitários, a voz que clama no deserto dizendo: eis-me aqui a porta, deixa-me entrar e ceiaremos juntos.



terça-feira, 30 de julho de 2013

Reciclando emoções









                             A vida é o resultado do produto da  interrogação de nossas escolhas pela exclamação de nossas ações diárias.Somos uma constante de interrogação.Os astros, a terra e nós mesmos somos questionamentos de Deus, não exclamações ou ponto final.Temos sempre uma pergunta que nos move, vivemos em busca de um sentido para a vida.Nem nossa morte é um ponto final, mas reticências que a natureza dará continuidade.Poucos serão lembrados enquanto seres singulares, mas as nossas atitudes sempre deixarão marcantes impressões no mundo, desconhecidas por muitos, mas impactantes para a vida como um todo.Não são apenas heróis  que transformam o cosmo, mas desconhecidos que coletivamente decidem mudar suas atitudes baseados na lei do amor.
                           Nada está acabado, toda inspiração é um recomeço, um novo ciclo de Krebs, oxigenando nossa circulação para uma nova vida, um novo caminho com espiritualidade viva.

sábado, 22 de junho de 2013

Revolução "Francesa" Verde-Amarelo.




Chama-se de revolução francesa um conjuto de eventos que se sucederam na França entre 5 de maio de 1789 a 9 de novembro de 1799.Naquele período, o absolutismo ainda era o principal regime, sendo o rei a  expressão máxima na política, justiça e decições sociais.O Estado era dividido em 3 "ordens", o primiero Estado era representado pelo clero, o segundo Estado a nobreza e o terceiro era composto pelo povo.
As causas que antecederam a revolução foram de pelo menos 2 esferas, política e econômica.No campo político, o povo não tinha voz nas decisões do Estado Absolutista, sendo a pequena e média burguesia em ascensão privadas do direito de liberdade e decisões. Homens intitulados como "notáveis" eram senhores de grandes privílegios, com regalias e direitos acima daqueles considerados “comuns”.O terceiro Estado era uma "mal necessário" para manter os excessos da corte e da nobreza desse regime.
No campo econômico, as desigualdades sociais eram enormes, a pobreza e a fome estavam disseminadas, a burguesia produzia intensamente, mas não podia usufruir de suas benfeitorias.Taxas e impostos consumiam os pequenos produtores.Contudo, quando o Estado resolveu taxar os notáveis para "aliviar" o terceiro estado, pois já se previa a possibilidade de um rebelião, os nobres não aceitaram dar "os anéis para salvar os dedos" e inflamaram a burguesia a sair as ruas e  a se revoltar contra  a monarquia, sem imaginar que dependiam do absolutismo para gozar de seus privilegios.
No atual cenário, o executivo comporta-se como um senhor absoluto, deixando as demais "ordens" contemporâneas corrompidas (Legislativo e Judiciário) “brincarem” de governar e tomar decisões, gozando de privilegios intangíveis pelo terceiro estado, a população brasileira, que sofre por causas semelhantes ao do período da revolução francesa.
Desigualdade social é a mãe dos  problemas do Brasil, precisaremos redistribuir as riquezas de forma mais equitativa. A atual classe média que iniciou a revolução brasileira terá que estudar formas de acabar com as discrepâncias sociais e terá que ceder certos "anéis para salvar o dedos".
Teremos que acabar com a corrupção, realizar uma ampla reforma política, econômica e social. Precisaremos acabar com os privilegios políticos da nossa atual assembléia dos notáveis (executivo, legislativo e judiciário), repensar os partidos e nossas prioridades de investimentos.
A bastilha era o símbolo da monarquia absolutista francesa, pois era para lá que iam os presos políticos que discordavam das decisões do rei. Nossos monumentais estádios construídos serão nossa “bastilha”, símbolo de um país corrupto, patrimonialista, excludente e desigual.
Quem representa o povo deve entender que todo o poder emana do povo, e que os ideais iluministas ainda ecoam nos corações da juventude braileira (liberté, fraternité e igualité). O gigante sul americano não está mais em berço esplêndido, mas alerta, preparado para a revolução que está por vir! 



segunda-feira, 4 de março de 2013

Dor Fracionada








Parte da dor que sinto
É meia parte de sua inexistência
É a quarta parte da aridez latente em teu olhar
É mistério do "pi"  circular


A equação algébrica aplicada as ondulações de tuas arestas me faz sofrer
Talvez seja devido a soma dos catetos de tuas curvas
Por ora é uma complexa derivada trigonométrica
A incógnita da lógica grega

Teu olhar e o meu representam  ao se cruzar
O duelo entre o ocidente e  o oriente
O intertíscio da patente cognísvel
A aurora boreal dos amantes escandinavos

A dor que nos fraciona
É a dor de amantes opostos
Que se anula em um toque
Em um suspiro ao ouvido

A dor que nos fraciona
É massa que se transforma em energia nuclear
O temível  encontro da matéria e sua anti-matéria
A antítese da tese de nossas vidas

A dor que nos fraciona é circular e enigmática
O número aúreo de teu corpo
É puro, belo e frondoso
Fragmentos de uma arte inigualável