Parte da dor que sinto
É meia parte de sua inexistência
É a quarta parte da aridez latente em teu olhar
É mistério do "pi" circular
A equação algébrica aplicada as ondulações de tuas arestas me faz sofrer
Talvez seja devido a soma dos catetos de tuas curvas
Por ora é uma complexa derivada trigonométrica
A incógnita da lógica grega
Teu olhar e o meu representam ao se cruzar
O duelo entre o ocidente e o oriente
O intertíscio da patente cognísvel
A aurora boreal dos amantes escandinavos
A dor que nos fraciona
É a dor de amantes opostos
Que se anula em um toque
Em um suspiro ao ouvido
A dor que nos fraciona
É massa que se transforma em energia nuclear
O temível encontro da matéria e sua anti-matéria
A antítese da tese de nossas vidas
A dor que nos fraciona é circular e enigmática
O número aúreo de teu corpo
É puro, belo e frondoso
Fragmentos de uma arte inigualável
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